1831. A polícia nas mãos dos ricos.

O politico aristocrata paulista, Diogo Antonio Feijó, instituiu reformas na segurança. 
Em 1831 a segurança pública brasileira estava em crise. Tropas recrutadas entre pobres livres e ex-escravos  estavam descontentes com os oficiais portugueses,  a constante indisciplina já não podia atender aos interesses das oligarquias regionais e os motins eram comuns; inclusive na capital do Império, no 26° batalhão de infantaria do Exército, apoiado, em seguida, pela Guarda Real de Polícia, a situação era insustentável. 
Entre as diversas reformas instituídas pelo oligarca paulista, ministro da justiça, regente e padre, Diogo Antonio Feijó; destaca-se a criação da Guarda Nacional e a descentralização do aparato de repressão através das Guardas Municipais Permanentes. 
No caso da Guarda Municipal Permanente, o seu quadro de oficiais seria escolhido em eleições secretas entre os mais ricos da região, e para fazer parte da tropa era preciso comprovar uma determinada renda.
Desta forma as elites governantes regionais teriam finalmente uma força repressiva fiel e eficiente, subordinada a oficiais escolhidos entre os seus pares para ser o braço armado da aristocracia rural.

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