Já
abordamos no blog que a repressão ao negro e aos problemas relacionados
a escravidão, foram o alicerce da estrutura de segurança pública
brasileira por muito tempo, cujos reflexos; anacronismos a parte,
continuam a ser percebidos nas polícias até hoje.
A
obra Castigo de Açoite de Jean Baptiste Debret (1816) ilustra muito bem
esta característica no alvorecer da função, um escravo aplica o
castigo físico em outros escravos, sob o olhar vigilante de um miliciano
da recém criada Guarda Real de Polícia.
Ainda
levará muito tempo até que o racismo e o preconceito ao negro
desapareça do imaginário dos agentes da aplicação da lei em nosso país,
infelizmente a questão encontra-se no gene da função.